A história do piano começa com a invenção do gravecembalo col piano e forte por Bartolomeo Cristofori em Florença, por volta de 1709, marcando o fim da supremacia do cravo e o início de uma revolução musical. Nos séculos seguintes, fabricantes na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos refinaram o design, criando variantes como o piano de cauda, o piano vertical e o square piano, cada qual moldando estilos e repertórios distintos. Durante o século XIX, empresas como Steinway & Sons lideraram o que muitos chamam de “Era de Ouro” do piano, com inovações industriais que aumentaram a resistência e o alcance dinâmico do instrumento. No século XX, surgiram pianos elétricos e digitais, ampliando possibilidades sonoras e de performance. Hoje, ações mecânicas avançadas, materiais compostos e integração MIDI mantêm o piano relevante tanto no palco quanto em estúdios de gravação.
ORIGENS E INVENÇÃO:
Bartolomeo Cristofori, artesão da corte dos Médici, é reconhecido como inventor do piano por volta de 1709, tendo criado um mecanismo de martelos que permitia nuances de volume — algo impossível no cravo. Seu instrumento, chamado originalmente de “gravicembalo col piano e forte”, foi aperfeiçoado até 1726, estabelecendo os alicerces da ação moderna do piano.
Pianoforte de Bartolomeo Cristofori – The Met Museum

DO CRAVO AO PIANOFORTE:
Antes do piano, o cravo dominava os salões europeus, mas sua mecânica de plectros impedia variações dinâmicas. Ao introduzir martelos forrados de couro, Cristofori abriu caminho para expressões mais amplas — do pianíssimo ao fortíssimo — e mudou para sempre a composição e a performance musical.
Cravo Ruckers Taskin – Coluna Mundo da Música

AVANÇOS NO SÉCULO XVIII:
No meio do século XVIII, fabricantes alemães como Silbermann começaram a padronizar pianos de cauda e verticais, incorporando pedais de sustentação e melhorando a construção interna para maior ressonância. Paralelamente, o square piano tornou-se popular em residências, especialmente na Inglaterra, devido ao seu tamanho compacto e som mais suave.
O SÉCULO XIX: INDUSTRIALIZAÇÃO E ERA DE OURO:
Com a Revolução Industrial, empresas como Steinway & Sons, fundadas em 1853, introduziram estruturas de ferro fundido que aguentavam tensões de até 16 toneladas, permitindo maior projeção sonora e estabilidade de afinação. Nesse período, o piano tornou-se símbolo de status na Europa e na América, impulsionando repertórios de Chopin, Liszt e Brahms.
O Piano de Chopin 
SÉCULO XX E PIANOS ELETRÔNICOS:
A partir dos anos 1930, surgiram pianos elétricos que utilizavam microfones e pickups para amplificação, abrindo caminho para os pianos digitais nas décadas seguintes. Tais instrumentos expandiram o uso do piano em jazz, rock e música eletrônica, oferecendo timbres variados e facilidade de transposição.
INOVAÇÕES MODERNAS E PERSPECTIVAS:
Hoje, ações com carbono e compósitos oferecem toque ultrassensível e durabilidade, enquanto soundboards de fibra de carbono prometem estabilidade contra variações climáticas. Além disso, a integração USB-MIDI e recursos digitais tornam o piano uma plataforma híbrida, unindo tradição e tecnologia no século XXI.
Piano Digital GP-510BP - Elegância e Performance em Cada Nota 